SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 15
JÚPITER E SEUS CICLOS,
NA ASTROLOGIA
NA ASTROLOGIA
Júpiter em seu Andamento
de Doze Anos
ao longo dos Doze Cenários da Mandala Astrológica
janine milward
Outra
questão bem importante a ser vista em relação a Júpiter, o deus dos deuses,
benfeitor e justiceiro, é o cumprimento de seus ciclos - Doze Ciclos - ao longo
do seu grande ciclo de Doze anos em nosso Risco do Bordado:
Júpiter, ao
entrar em nossa Casa Doze, nos anuncia que é tempo de trazermos uma boa
conclusão dos onze anos anteriores desse grande ciclo de passeio do deus dos
deuses através do nosso Risco do Bordado.
Sempre a Casa Doze é lugar de conclusões de ciclos.
Júpiter, ao
cruzar nosso Ascendente e adentrar nossa Casa Um, nos anuncia que é tempo de
começarmos um novo ciclo jupiteriano de vida, com sua promessa de novos doze
anos em seu passeio através nossos Doze Cenários de Vida de nosso mapa
astral. Na Casa Um, Júpiter nos traz uma
imensa renovação de forças e reafirma nossa índole essencial e natural - nosso
Dharma - em relação ao nosso Risco do Bordado como um todo, especialmente em
função ao nosso lugar natal de posicionamento desse mesmo Júpiter!
Júpiter em
Casa Dois pode significar um tempo de ampliação de nossos dons para buscarmos
nossos recursos financeiros e estruturadores e pessoais de nossa vida. Porém, é sempre bom termos olhos bem abertos
em relação ao posicionamento de Planetas como Marte, Saturno, Quíron, Urano,
Netuno e Plutão, ali morando - como já explicamos mais acima.
Júpiter em
Casa Três vem significar um tempo de expansão de nossa comunicação e de nossa
troca mais pessoal com o mundo, de nossa movimentação e de nossa locomoção e de
nossa ação de inter-relação em termos de vicinitude, de família mais próxima,
etc.
Ao passar
pelas Casas Quatro, Cinco e Seis, certamente Júpiter vem ampliar nossa
Identidade Pessoal, em termos de nossas raízes, de nossas criações e de
nossas procriações e em termos de nosso
trabalho do cotidiano e da boa manutenção de nossa saúde.
Quando
Júpiter termina o semiciclo de seis anos dentro das Casas Pessoais e de
Identidade Pessoal, termina também, uma vez mais, toda a possível ampliação de
consciência que a pessoa pôde ter adquirido dentro daquele tempo, de si mesmo,
e agora a pessoa está pronta a se tornar mais socializada, com Júpiter cruzando
o Descendente.
Na Casa
Sete, Júpiter tende a ampliar nosso Encontro com nosso Outro; na Casa Oito,
Júpiter tende a expandir nossos bens compartilhados e a nos tornar mais
próximos em relação à riqueza do nosso Outro; em Casa Nove, Júpiter se sente
extremamente em casa, é seu lugar favorito: expandir socialmente todos os
processos de expressão de comunicação e troca.
Ao alcançar o Meio do Céu e adentrar a Casa Dez, o deus dos deuses expande
sua visão do mundo e das metas a serem alcançadas na vida da pessoa e a apronta para sua expansão dentro
de sua vida mais amplamente socializada e planetária. Tudo isso é bem arrematado dentro da Casa
Onze para que, ao final, já na Casa Doze, Júpiter possa fazer uma conclusão do
ciclo vivenciando, aprontando-se, dessa maneira, para seu novo ciclo.
Sempre, no
entanto, a cada Casa que Júpiter vier a passear e a expandir e a trazer sua
justiça e sua benfeitoria, a visão de interpretação desse Transito nunca pode
ser desligada das intenções primordiais desse deus dos deuses dentro de seu
lugar natal de moradia, de seu posicionamento natal bem como dos lugares onde
se encontra o signo de Sagitário - seguimento de Casa ou entrada de Casa -, e
certamente também os Signos e as Luzes que fazem parte da Casa Nove, natural e
correlata a Júpiter.
Finalmente,
é importante se ver, durante os trânsitos de Júpiter, os graus de orbe a ser
considerada dentro de sua realização de Aspectos - sempre fundamentalmente
voltados mais diretamente, em primeiro lugar, para a Conjunção e para a
Oposição, seguidos de Quadrado e dos demais Aspectos, mais harmoniosos ou menos
harmoniosos.
Como Júpiter
realiza uma passagem bastante rápida - cerca de um ano em cada signo -, eu
penso que a orbe acaba sendo mais encurtada - de dois a três graus de distância
da realização certeira do Aspecto.
Porém, dependendo da importância de Júpiter dentro de seu posicionamento
no Risco do Bordado, essa visão poderá vir a ser alterada, ampliando a orbe, é
claro. Quando eu menciono a importância
do posicionamento dentro do Risco do Bordado, quero me referir a um Luminar ou
Planeta ou Ponto que atue como regente do signo solar ou do signo lunar, como
regente do signo do Ascendente ou mesmo extremamente próximo a alguma entrada
de Casa, principalmente dentro da Grande Cruz de encarnação, Asc, Desc, FC e
Meio do Céu.
A verdade é:
em sendo Júpiter um Arquétipo voltado para o Dharma, para a justiça e para a
proteção, e para a expansão das
situações pessoais e coletivas, é preciso que os eventos que nos vão
acontecendo sejam também coadjuvados pelas demais pessoas junto a nós! Trocando em miúdos: um evento a nós trazido
por Júpiter em seu Transito e realizando seus Aspectos - mais harmoniosos ou
menos harmoniosos -, nem sempre são inteiramente pessoais e quase sempre nos
são bastante sociais e coletivos, pressupondo também questões relacionadas com
os eventos e as ações das pessoas em torno à nossa vida! ! Sendo assim, é sempre necessário que haja uma
adequação de tempos, dentro dos eventos e das situações acontecidas, no palco
de nossa vida, nos textos, nos cenários, dos atores principais e nos atores
coadjuvantes da grande peça de teatro de nossa vida.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward